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Andrea V Zanella

Desejo 2

2003

Andrea V Zanella

Andrea V Zanella (1963) é artista visual e reside em Florianópolis/SC. É professora titular aposentada (2019) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina. As temáticas Memória, Experiência e Tempo se apresentam em sua produção artística através da exploração de materiais e linguagens variadas, como pintura, desenho, escrita, instalações, fotografia e bordado. A partir de insignificâncias, de rastros e restos de experiências que lhes são significativas, a artista problematiza questões relativas à produção social de memórias e esquecimentos. Realizou sua primeira exposição individual em 2023, intitulada Deslocamentos: Rastros e Restos da arte de Andrea V Zanella, no Museu da Escola Catarinense. Participou de exposições coletivas, como Entre Tempos, Memória e Trauma: descaso Lagoa; AGORA; CAM PANDEMIC ART; Nós, Mulheres artistas; Toda paixão beira o caos, a do colecionador beira o caos da memória; entre outras. Entre artigos, livros e capítulos de livros publicados, constam o trabalho artístico Lama, publicado no livro Contorno (CAis Editora, 2022); Contos e Contrapontos, em coautoria com Sílvia Zanatta Da Ros (Cais Editora, 2021); Poemias (Cais Editora, 2020); ArteUrbe: jovens, oficinas estéticas e cidade (Appris Editora, 2020); Entre Galerias e Museus: diálogos metodológicos no encontro da arte com a ciência e a vida (Pedro & João, 2017).


Memória, experiência e tempo são temáticas que transversalizam o meu trabalho em artes, visibilizadas a partir de rastros, restos e insignificâncias que são objetivados em linguagens variadas. Herança das preocupações acadêmicas que marcaram minha trajetória profissional como docente e pesquisadora, essas temáticas se entretecem nos diferentes materiais e processos com as quais venho trabalhando, compondo mosaicos erigidos com fragmentos do vivido. Pinturas em aquarela, acrílica e óleo, fotografias, desenhos, escritos, colagens, bordados e instalações, mesclados ou não, compõem obras que se multiplicam, constituindo séries de trabalhos, como Lama; Escadas; Becos; Rastros e Restos; Outros Rastros; Entres; Deslocamentos. São poucas as obras solo: uma geralmente abre fendas para outras, em composições rizomáticas que se entretecem e movem a criação. Interessa-me justamente essa possibilidade de desdobrar, de produzir desvios, de borrar fronteiras, de tensionar linhas imaginárias que instituem limites entre linguagens, entre realidade e ficção, concreto e abstrato, memórias e esquecimentos, entre dimensões que edificam culturas.

Âncora 1
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